Ele finalmente me beijou e não parou por aí.
Puxou-me para seus braços, virou-me.
Parecia uma dança de corpos entrelaçados...
Meu cabelo virou corda em suas mãos.
Corrente deliciosa passava pelo meu corpo inteiro.
Eu estava em seus braços, mas de costas para ele.
Não era preciso vê-lo para sentir tudo o que eu precisava.
Facilmente me despira, como se sempre tivesse conhecido o meu corpo.
Sua boca fizera todos os caminhos possíveis pelo meu corpo.
Agradando-me, ele fora com sua boca e suas mãos.
Não, ele não queria me fazer ficar apaixonada.
Mas como eu não poderia?
Encostou-me na parede e me disse que eu seria sua.
Era tudo o que eu queria.
Ser toda sua.
Completamente sua.
E fui.
Até que não teve mais porquê.
Até que eu fui mais minha do que de qualquer um.
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